por Inajá Martins de Almeida
2015
Outro ano se inicia.
Novos sonhos.
Novas perspectivas.
Momentos...
Retalhos solitários
engavetados
O tempo? Quem poderá sabê-lo?
Quem poderá unir seus pontos?
Tecer encontros?
Dar sentido aos fios?
Eis que possível fora!
O entalhe na madeira
Retorna aos sonhos o artesão!
A almofada pede aconchego.
O tempo passado insiste em adentrar o presente
e a presenteia.
Presente de encontros.
Sentidos nos fios, sentido.
Quadros ornamentam paredes brancas
e as tecem.
Enebriantes brancas paredes.
Mãos que pintam. Retratam momentos
a se perpetuarem em molduras
que se emolduram em lembranças.
Nas telas,
Nas telas,
a cada pincelada,
cores
cores
tornadas lembranças.
Retalho que se transforma
Recompõe o ambiente
Dá novo sentido ao que era.
Lembranças que passam...
Lembranças que ficam nos fios.
Permanecem lembranças.
Retalhos!
Sempre retalhos.