Retalhos de memórias alinhavados entre lãs, linhas, notas, telas e lembranças.

Inajá Martins de Almeida

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"Manter um diário ou escrever, as próprias memórias deveria ser obrigação “imposta pelo estado”: o material acumulado após três ou quatro gerações teria valor inestimável. Resolveria muitos problemas psicológicos e históricos que afligem a humanidade. Não existe memória, embora escritas por personagens insignificantes, que não apresentem valores sociais e pitorescos de primeira ordem”.

(Tomasi di Lampedusa - Os Contos)

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sábado, 27 de julho de 2013

NA VARANDA



Na varanda podemos tecer sonhos. 
Sofá a um canto guarda encontros. 
A cortina deixa penetrar a luz 
através da janela.

Tudo de bom...

Podemos sonhar.
Tecer
Criar
Projetar

Plantas, flores... 
Arte ao redor! 
Mãos que tecem 
não podem ser vistas, aparentemente
mas a mente a projeta. 

Projeto de poeta. 
Projeto de vida 
uma varanda proporciona.





Cortinas brancas que adornam sonhos
A suavidade das mãos que tecem
podem adornar o chão

Almofadas espalhadas
Mãos de fadas

Na varanda posso me ver
Na varanda posso me encontrar
Na varanda
ainda que distante
posso sonhar 
sonhos de artesã poeta
Poeta artesã.

Possível na varanda

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foto encontrada no facebook
texto, captura, montagem e postagem de Inajá Martins de Almeida

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